3 de abr. de 2013

Filme - A Fera


Com várias aulas de Redes e apostila de Sistemas Operacionais para estudar; vários exercícios de Algoritmos para fazer; dois livros de Turismo - Fundamentos e Sociedade - para ler para as provas do próximo dia 6; o livro Hybrida - Asas Negras para revisar; iniciar os esboços para o trabalho que será exposto na Sala de Cultura Leila Diniz no segundo semestre... isso tudo era para ter sido feito no último feriadão da Semana Santa e eis que eu faço o que quase nunca faço: ver filme!

Pois é. Não sei se foi por tédio máximo, por ficar em casa (e não suporto ficar mais de 24 horas naquele lugar), deixei aquele monte de obrigações de lado e resolvi dar uma olhadinha (bem curtinha, só por curiosidade) em alguns filmes que estão gravados há meses no meu notebook. Como até então não tinha nem dado uma espiada nos títulos que copiei de um amigo, fui pelo nome que me agradou mais, no caso, o filme citado nesta postagem, A Fera, ou Beastly, seu título original.

Bem, para um tedioso final de semana de feriado prolongado, o filme foi uma excelente pedida: super light, bem sessão da tarde, com pessoas bonitas (Vanessa Hudgens, Alex Pettyfer, Mary-Kate Olsen, Neil Patrick Harris, Peter Krause, Lisa Gay Hamilton) e uma historinha água-com-açúcar lindinha.

A Fera, como os mais atentos já devem ter deduzido, é um filme baseado no livro A Fera, de Alex Flinn, que por sua vez se baseou no Conto-de-Fadas francês A Bela e a Fera, de Gabrielle Suzanne Barbot e Jeanne Marie LePrince de Beaumont. Se vocÊ está familiarizado com a história, e acredito que esteja graça ao Studio Disney, então não preciso contar o enredo. E se precisar, não vou contar do mesmo jeito XD

Esse filme é uma versão moderna do conto do século 18. Moderna apenas na aparência. Aliás, a moral da história tem tudo ver com aparências. Ainda hoje, dois séculos depois, as pessoas continuam valorizando o exterior em detrimento ao interior, valorizando o Ter do que o Ser - provando que isso não é nada dos "dias de hoje".

Alex Pettyfer interpreta Kyle Kingson, o protagonista playboy-filhinho-de-papai. Ele é lindo (e É mesmo!), jovem, inteligente, excelente orador, perfeito nos padrões superficiais dos Famosos. Por outro lado - o de dentro, hehe - é um arrogante presunçoso, de orgulho tão exacerbado que é capaz de se ofender profundamente com alguém que simplesmente não queira ouvi-lo falar até o fim. E é isso que acontece quando a linda bruxinha Kendra Hilferty, interpretada por Mary-Kate Olsen, é humilhada publicamente por Kyle.

Aprenda uma coisa: nunca, NUNCA, ofenda uma bruxa!

Então Kendra amaldiçoou o lindo Kyle... que o corpo dele se tornaria tão bonito quanto sua alma... eis que Kyle se torna a "Fera", ou Hunter, como ele passa a se chamar.

E como quebrar a maldição? Ele precisará ser amado de verdade por alguém dentro do prazo de um ano... ser amado pelo que ele É, independente de sua beleza ou riqueza, que já não há mais. E é aí que entra a meiga Vanessa Hudgens, interpretando Lindy Taylor.

Como falei, o filme não é profundo, mas também não é tão raso de história como a maioria desses filmes atuais, que prezam a ação non-stop somente para o público nem perceber que não há história alguma ali para ser contata ou que justifique os milhões de dólares investidos em produções. Mas é um filme muito válido, principalmente se for para desestressar ou desentediar em uma tarde morosa. E é um filme super família, tanto que só rola um beijinho no final do filme, bem fofo e bem happy end (e eu gosto muito disso tudo, rs).

O que não gostei mesmo foram das tatuagens feitas no Kyle. Com exceção da tatuagem da roseira no antebraço dele, que reage às mudanças das estações, e o piercing aplicado em sua tez, a coisa ficou muito... amadora. Embora contenha alguns simbolismos, como os galhos da roseira crescendo pelo corpo e rosto do personagem, e palavras escritas em letras hebraicas no lugar das sobrancelhas, achei que poderiam ter escolhido imagens melhores e mais equilibradas, e não misturar floreios com gráficos geométricos. O próprio Pettyfer já tem umas tatuagenzinhas tão toscas que parece que foram feitas na cadeia, como um crucifixo horroroso que ele tem sobre aquele tórax lindo - antagonias, aff!

Então é isso. Ao invés de estudar, fui ver filme. E ao invés de estudar, fui escrever esta postagem. Que bela dedicação a minha, heim!



2 comentários:

Natália disse...

Olá!!

Não que você deixou de estudar para ver o filme e escrever o post, só se distraiu um pouco de tudo que tinha que fazer. Acredite, fazer isso é bom?

Não sabia que a Bela e a Fera tinha um filme com atores reais. Fiquei boquiaberta quando li seu post.

Filmes assim costumam mesmo ser água com açucar, e são ótimos para relaxar....

Até mais

Patricia Kovacs disse...

Olá, Naty!
Obrigada por querer me ajudar a aliviar o complexo de culpa... mas, no meu caso, é desleixo mesmo! Sou bem preguiçosa pra essa coisa de estudar (por isso que hoje sou uma vulgar assalariada, rs).
O filme é bom. Não é nenhum filme-arte ou intelectual, mas é muito bom pro nosso gosto :)
Bjoxxx!

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