30 de abr. de 2016

Prêmio Dardos Bloggers



A amiga Camila Palmeira, a Milla, do blog Daily of Books, mais uma vez concedeu um selinho ao PatriciaDo \o/

Desde 2011 o Daily of Books se dedica à Literatura, inclusive de autores independentes, como moi XD Graças a iniciativas como a de Camila, que os autores anônimos encontram algum espaço na mídia :)

Então... o blog Daily of Books da Milla concedeu o selo do Prêmio Dardos Bloggers a nós aqui, o blog PatriciaDo. E nós, por nossa vez, indicamos alguns outros blogs que seguirão na lista abaixo.

Resolvi, inclusive, indicar blogs que tenho visitado muito, por conta do meu interesse atual em pintura e artesanato. Há uma variedade rica deles pela net.

Os meus indicados são:

Romance Sobrenatural - Milhares de resenhas de livros e filmes, mais assuntos da atualidade, de Jossi Borges;
A Fantasista - Lindas ilustrações de Celly Monteiro;
Artistas e suas Coisas - Sobre desenho e pintura. Conteúdo legal transmitido de forma simples, de Josilene Freitas;
Além da Rua Atelier - Artesanato e muito passo-a-passo para a confecção de peças única e lindas, de Veronica Kraemer;
Cupcake's Clothes - Artesanato, cotidiano e moda plus size muito estilosa, da inglesa Georgina.
O Prêmio Dardos Bloggers é um projeto criado em 2008 pelo escritor Alberto Zambadedo, do blog Levendas de "El Pequeño Dardo" El sentido de las Palabras. O objetivo de Prêmio Dardos é reconhecer os esforços de blogueiro, a cada dia, para transmitir princípios culturais, éticos, literários, pessoais etc., manifestando a criatividade através de seus pensamentos presentes em suas palavras e textos.
As regras para participar do Prêmio Dardos são:

1- Indicar os blogs que preencham os requisitos acima para receber o prêmio.
2- Exibir a imagem do selo.
3- Mencionar o blog de que recebeu a indicação e por o link dele.
4- Avisar aos blogs escolhidos.

29 de abr. de 2016

Paz Interior

Recebi por email, do Instituto ELF do Brasil, "9 dicas" para aumentar sua Paz interior, ou Paz de Espírito.

Não sou chegada a essa coisa de "receita de bolo" para alcançar um objetivo, porque soa como utopia, mas como o momento atual em que vivemos a nível nacional e mundial, precisamos realmente nos centrarmos em nossa divindade interior e nos desconectarmos um pouco dos acontecimentos externos, principalmente para não contribuir ainda mais com maus fluídos para o Astral da Terra, que já está super saturado, precisando com urgência absoluta de um refrigério.

Se ainda não somos capazes de salvar o mundo, que pelo menos não contribuamos com a poluição astral que impregna todo o planeta, dificultando em muito a ação socorrista das Entidades.

Aquietemos nossa mente e nosso coração, e silenciaremos os estrondos no mundo.
1 – Pratique a aceitação.
 
Aceitar significa parar de brigar interiormente com a realidade. Quando algo já aconteceu ou está acontecendo neste exato momento, de nada adianta ir contra a realidade.

Aceitar significa permitir que a realidade exista sem entrar em conflito com ela, por que mesmo que você entre em conflito, o que já foi, já foi. E o que é, continuará sendo, mesmo contra a sua vontade.

Mesmo que você internamente esteja brigando com a realidade, não permitindo ou não querendo que ela exista, ela está lá do mesmo jeito.

Aceitação é diferente de conformismo ou falta de ação. Se estiver ao seu alcance fazer algo para melhorar a realidade, faça. Mas é bem melhor pra você agir no estado de paz. 

Sua ação será mais eficiente e não haverá sofrimento no seu interior. E se não for possível fazer nada, apenas aceite que é assim que é. Nenhum desconforto interno mudará a realidade ou trará qualquer benefício pra você.

2 – Pare de julgar outras pessoas.
 
No momento que começamos a julgar alguém, temos uma sensação de superioridade. É um processo automático e inconsciente que serve para encobrirmos nossas inferioridades.

Mas se você perceber lá no fundo, existe um desconforto quando julgamos alguém. Não é algo agradável de se sentir. Você prefere se sentir em paz, ou se sentir superior? Você prefere se sentir em paz ou ficar com raiva ou revoltado com alguém?
 
3 – Pare de julgar a si mesmo.
 
À medida que nos desenvolvemos emocionalmente desde a infância, recebemos vários tipos de críticas. Essas críticas mexem com nosso amor próprio. 
De forma inconsciente, aprendemos que não somos dignos de receber amor e que não devemos ser bons com nós mesmos. Interpretamos que temos algo de errado e que a forma de corrigir isso é através da crítica. 

Depois nos tornamos adultos e mesmo que não tenha mais alguém nos criticando diretamente, desenvolvemos um juiz interior severo que faz o papel do crítico interno julgador. Quando você era uma criança, esse juiz não existia. 

Ele é a energia acumulada das críticas que recebemos, dos sentimentos de que não somos bons o suficiente e que temos algo de errado. É também a raiva acumulada de si mesmo. Seja mais paciente, gentil consigo mesmo. 

Criticar a si mesmo não tem tido o efeito de provocar mudanças; tem apenas lhe causado sofrimento e deterioração da sua autoestima.
 
4 – Pratique o perdão.
 
Primeiro entenda o que é perdoar. Perdoar significa apenas liberar mágoas, ressentimentos, raiva, revolta e eliminar completamente o sentimento de vitimização. 
Perdoar não significa concordar ou aprovar o que alguém fez. Perdoar também não significa que você tenha que conviver com uma determinada pessoa que é potencialmente perigosa para você. 

Manter relacionamentos com pessoas que nos prejudicam é sinal de baixa autoestima, falta de amor próprio. Você pode perdoar e se afastar ao mesmo tempo. Perdoar é voltar a ficar em paz. 

É poder lembrar das coisas que aconteceram sem sofrimento algum. O sentimento é curado, o que fica é apenas o aprendizado das experiências. E é claro que, pra maioria, mesmo quando se quer perdoar, ainda fica lá dentro a negatividade. 

Pra liberar definitivamente essas emoções, pra que você sinta um perdão profundo, existe uma técnica muito eficiente pra isso, a EFT.

Nesse link você terá uma aula completa em vídeo para aprender como utilizar a EFT. Pegue uma mágoa, ressentimentos, ou algum sentimento de revolta de uma situação ou pessoa que você ainda não perdoou e faça a experiência de utilizar a técnica que eu ensino nesse vídeo e sinta a paz voltar ao seu coração.
 
5 – Viva o momento presente.
 
Viver o momento presente significa dar mais importância e atenção ao que estamos fazendo agora, do que a situações futuras ou situações que já foram. 
Na verdade, só existe o presente. Passado e futuro são apenas projeções mentais, são pensamentos. Pensar no futuro ou no passado deveria servir apenas como uma consulta mental rápida e esporádica e logo deveríamos voltar ao presente (aliás, nunca saímos dele). 

Remoer o passado é uma forma de não viver o presente. Preocupar-se é uma forma de viver no futuro, especulando o que será (de maneira negativa). 

Quando saímos do momento presente, a ansiedade aumenta e perdemos a paz interior. Nosso foco deve ser sempre o momento presente, só que a nossa mente tende a inverter as prioridades e foca mais no passado e no futuro, causando-nos sofrimento.
 
6 – Pare de querer entender tudo.
 
A realidade é muito mais complexa do que a nossa mente é capaz de entender e do que temos condição de enxergar. 
Pra tudo que acontece existe uma rede de acontecimentos passados e condições que acabaram dando origem ao que acontece agora. Vemos apenas fragmentos da realidade. 

Quando você vê um comportamento negativo de alguém, você está  apenas enxergando um pequeno fragmento da realidade. 

Por trás daquele comportamento, existem uma série de fatos, experiências vividas e coisas que vem de gerações passadas que foram herdadas por aquela pessoa, que acabaram dando origem àquele tipo de comportamento que você vê agora. 

Nem você sabe por que você agiu da forma que agiu em muitas situações onde fez escolhas e tomou atitudes que não foram as melhores. A mente quer entender tudo, como se ela fosse finalmente ficar em paz ao entender. 

Só que em muitos casos podemos até ter uma compreensão racional, mas mesmo assim a paz não vem. Então, permita-se ficar em paz, mesmo quando você não tiver a capacidade de entender a realidade.

7 – Adote o hábito de agradecer pelas coisas boas e abandone o hábito de reclamar do que quer que seja.
 
Agradeça as pequenas coisas. 
Não é necessário nada de extraordinário pra que você sinta gratidão. A reclamação é algo que nos tira a paz de forma instantânea. Enquanto que a gratidão nos coloca em um estado de paz e alegria instantaneamente.

8 – Afasta-se dos noticiários. 
 
Eles vêm carregados de péssimas notícias e a maioria delas não fará a menor diferença na sua vida, trazem apenas mal-estar. 
É esse mal-estar que a consciência coletiva hoje deseja ampliar, a maioria está nessa sintonia. Mas você pode sair dela e ajudar a consciência coletiva a ficar mais saudável. 

Outro dia eu estava na esteira da academia e tinha uma televisão ligada na esteira ao lado em um canal de notícias. Não tive como não ouvir e ver as imagens. 

Mortes por acidente de carro, uma briga selvagem entre torcidas e muitas outras coisas… foi impossível não me sentir mal com aquilo.
 
9 – Busque autoconhecimento sempre.
 
O autoconhecimento é a chave para o crescimento e desenvolvimento do ser humano em todas as áreas, seja na vida pessoal, profissional, relacionamentos e na saúde física. 
É a chave para encontrar paz interior, alegria e prosperidade. Essa é uma prioridade na minha vida e recomendo que seja também na sua. Livros, cursos, treinamentos, terapias, meditação… tudo isso nos ajuda a crescer e encontrar paz interior. Por isso, continue firme nessa jornada.
 
Fonte: ELF Brasil

Livro recomendado - Altar, de Peg Streep

O livro "Altar, a Arte de Criar um Espaço Sagrado", da autora Peg Streep, é um excelente material que quase dispensa outros livros e experiências sobre a montagem de altares domésticos... digo 'quase' porque as ideias e concepções daqueles que transmitem seus conhecimentos são muito enriquecedores, por isso mesmo nenhum assunto é esgotável, e sempre há o que se acrescentar e esmiuçar.

Esse livro foi um achado, daqueles momentos de sorte grande que ocorrem poucas vezes por períodos. Já tenho esse livro há um ou dois anos e nem sequer imaginava a possibilidade de procurar por algum material do tipo.

Eu havia montado meu Altar particular há alguns anos, em 2009 ou 10, não me lembro datas. E cuidava bem dele conforme eu havia aprendido com outras pessoas e através de pesquisas, até entrar em uma "área escura" em um período igualmente escuro, negro. Esse período foi de setembro de 2014 até mais ou menos janeiro deste ano, 2016. Nesse tempo obscuro, eu abandonei todas as coisas que me davam prazer: escrita, leitura (embora não de todo) desenho e pintura (os resquícios de resistência que ainda havia), blogs, minha devoção pessoal. Ainda não descobri o que me levou ao abandono de todas essas coisas e ao prejuízo que causei a mim mesma ao dilapidar meu "patrimônio", o importante é que esse período negro, de total apatia e alienação, chegou ao seu término. 

Durante esse período obscuro pessoal que durou cerca de um ano e meio, além de ter abandonando minhas atividades e me jogado a um consumismo que devorou minhas economias de anos, eu também me desfiz do meu Altar, guardei as peças e praticamente abandonei minhas devoções, que seguia até mesmo rituais semanais para algumas Entidades. Felizmente, não fiquei inteiramente cega, pois enxerguei o livro Altar durante uma mera passada ao stand da Imprensa Oficial no Rio Poupa Tempo perto de casa. Lembro ter relutado em levar o livro, e só o fiz porque custava o irrisório R$ 2. E ainda voltei outro dia e comprei mais um exemplar que presenteei a uma amiga.

O livro foi lido e encostado no canto destinado a esse tipo de Literatura, lá no quarto. E esqueci de sua existência, embora o tenha achado muito interessante. E agora que veio essa ideia de escrever sobre Altares aqui no PatriciaDo, lembrei da existência dele e o quanto ele poderá contribuir aqui conosco, com o seu rico conteúdo.

Eu recomendo a leitura e a aquisição de "Altar, a arte de criar um espaço sagrado". E recomendo além de adquirir e ler, também guardar como fonte de pesquisa. É um livro muito abrangente, muito explicativo e rico em detalhes. Só há um problema: é difícil de encontrar, pois parece que sua edição está esgotada e não houve novas impressões! Por isso mesmo eu disse que ele foi uma sorte grande, pois foi um livro encalhado relegado a ser vendido a preço simbólico do programa "Mais Leitura" do governo estadual do Rio de Janeiro, através da Imprensa Oficial.

Usarei o livro para abordar os infinitos temas que podem compor um Altar doméstico, embora isso não substitua a leitura do mesmo, pois não pretendo transcrevê-lo aqui no blog (embora tenha vontade, haha). Para quem é do Rio, pode tentar a sorte visitando os stands da Imprensa Oficial que fica no Poupa Tempo de Bangu (Rua Fonseca, 240, 2º andar - Bangu - Bangu Shopping) ou no Shopping Bay Market (Av. Visconde do Rio Branco, 360 - 3º piso, Centro, Niterói). Para as demais regiões, o jeito é buscar pela internet ou em sebos das cidades.
 
Até o momento da finalização desta postagem, encontrei o livro disponível em alguns poucos sebos virtuais (portando, uma unidade em cada) e na Livraria Folha, ao preço de R$ 35.
 
Autor: Peg Streep
Editora: Bertrand Barsil
Ano: 1999
Tipo de capa: Brochura
Página: 216
Categoria: Esoterismo
Idioma: Português
Skoob: http://www.skoob.com.br/altar-132654ed147145.html
 
 
 
 

Altar Doméstico

Do blog Atelier da Reforma -  https://atelierdareforma.wordpress.com/

O toque da terra é um ato divino - Salve,
O toque da terra é um ato divino - Salve,
O toque da terra é um ato divino - Salve,
Eu cheguei lá - Salve,
O toque da terra é um ato divino - Salve.

O cavar a terra é um ato divino - Salve,
O cavar a terra é um ato divino - Salve,
O cavar a terra é um ato divino - Salve,
Eu cheguei lá - Salve,
O cavar a terra é um ato divino - Salve.

                                                                                   Osage, "Canto da Vigília"


Podemos considerar o Altar Doméstico como parte integrante da decoração de ambiente, embora ele vá muito, muito além disso. O Altar Doméstico é a materialização da devoção pessoal, um instrumento que auxilia a direcionar a fé e um local de ancoragem de energias espirituais.

Mas o que vem a ser um "Altar Doméstico"?

Você sabe, só que talvez não tenha ainda se dado conta disso. O Altar Doméstico faz parte da Humanidade desde que ela começou a compreender que havia um mundo em separado do mundo material em que está imersa, embora essa separação seja apenas na questão material mesmo, pois para aqueles que comungam com o Cosmos, buscam a Deus e divindades, este mundo sagrado está dentro dele, sempre com ele.

Então, desde que a Humanidade é Humanidade, o ser humano determinou locais para suas devoções, cultos, sacrifícios, oblações. Se a princípio esses lugares eram apenas na natureza, chegou em um momento da evolução humana que esses locais foram colocados para dentro das moradias. Afinal, não há local mais sagrado para um ser humano que o seu próprio Lar. Nenhum templo, igreja, áreas naturais é tão sagrado quanto o Lar - ou pelo menos deveria assim o ser para a maioria das pessoas. O Lar não é apenas moradia e abrigo, mas é templo, é santuário, é fortaleza, é castelo.

Sabendo disso e se puxar pela memória, você se lembrará de já ter estado numa casa em que viu uma singela bíblia aberta sobre um móvel, ou mesmo um cantinho decorado com algumas imagens de santos, ou em algum suporte suspenso com algumas imagens e quadros de santos, geralmente sobre a porta de entrada e, algumas vezes, até mesmo do lado de fora da casa. Pois, então, todos esses cantinhos singelos, com seus objetos religiosos, não são meramente decorativos, mas verdadeiros Altares Domésticos, embora até mesmo as pessoas da casa não tenham se dado conta disso, mesmo que sempre pare diante deles, diariamente, para alguma oração ou reflexão.

Os Altares não são propriedades das igrejas e não há Lei humana ou divina que impeça alguém de trazer para dentro de sua casa um canto para sua devoção.

Altares Domésticos servem, assim como os de templos e igrejas, de pontos de ancoragem de energias espirituais, chamando a atenção do devoto e lhe auxiliando na conexão com Deus, divindades, Cosmos, o Todo. Como ainda estamos muito aquém da evolução humana em que sequer precisaremos do pensamento, em que estaremos conectados o tempo todo com Deus, precisamos de artifícios para nos auxiliarem no exercício da Fé, seja esse artifício um livro de papel, uma imagem de gesso, uma vela acesa ou mesmo as palavras - verbais ou mentais - traduzindo o sentimento em oração. Pois da mesma forma que uma senhorinha precisa de uma imagem de resina de Nossa Senhora para lhe auxiliar na conexão com Deus, o devoto que se acha muito evoluído apenas porque não usa imagens, precisa das palavras para se comunicar com Deus. E as palavras, e mesmo o ato de falar (seja verbalmente, seja mentalmente), TAMBÉM É um artifício do Espírito que ainda está numa escala evolutiva que não lhe permita estar plenamente conectado com o Todo e nem consegue fluir seus sentimentos sem o uso da palavra e do pensamento.

Sim, a evolução na comunicação não será de pensamento para pensamento, por telepatia, mas de sentimento para sentimento, pelo Amor.

Portanto, nada de condenar o irmão que mantém uma imagem de barro em casa, que acende uma velinha para o Anjo da Guarda, que acredita na Bíblia como fonte absoluta da Verdade. Tudo é ponto verdadeiro das diferentes etapas da Grande Caminhada.

Voltando ao Altar, agora que você já se lembrou de todos os "cantinhos ecumênicos" que já viu por aí na casa da família, de amigos, em fotos na internet ou qualquer outra mídia, saiba que você também pode montar, em sua moradia, um local em que se sentirá mais à vontade para direcionar as suas energias espirituais, que te auxiliará na conexão com O Todo.

E a partir desta postagem, trarei várias ideias e dicas para você montar o seu próprio Altar Doméstico. E essa ideia é tão simples e tão livre, que não precisa ficar engessado a um só tipo, como uma mesinha com imagens ou com a Bíblia: um Altar Doméstico ou Pessoal pode ser montado aonde você quiser, aonde mais te faz sentir bem. Tanto pode ser em um quarto especialmente para esse fim, quanto em um cantinho no jardim e - o mais interessante - até dentro de uma caixinha para carregar na bolsa e um colar com medalhas que farão a vez das imagens! Sim, isso mesmo, você terá um Altar Pessoal portátil! E é provável que até o já tenha, mas... ainda não se deu conta disso! Afinal, um cordãozinho com medalha não deixa de ser também um pequeno Altar.

Como pode perceber pela imagem que ilustra essa postagem, ali há quatro versões de altares, para quatro crenças diferentes. O Altar não é exclusividade de nenhuma religião ou crença. É um desejo pessoal daquele que quer materializar sua devoção como uma forma de agradecimento e de dizer o quanto ama as suas divindades e a Deus.

Há muita coisa legal para passar e, aos poucos, irei fazendo, inclusive mostrando os meus altares particulares e de amigos também, além de altares provisórios, montados exclusivamente para prestar uma homenagem a alguém ou alguma divindade em datas específicas.

Para encerrar, vale lembrar que não apenas divindades fazem parte dos Altares. Orientais montam altares para seus ancestrais, para as pessoas queridas. E também podemos montar altares para animais de estimação, para Elementais, para os Elementos (Ar, Água, Fogo, Terra)... não há, de forma alguma, qualquer restrição a isso.

Se tudo isso nos conecta a Deus, então tudo bom, faz bem e é muito válido. 



28 de abr. de 2016

Vídeo - Edgar Degas por Sacha Guitry

Edgar Degas, nascido como Edgar Hilaire Germain Degas no dia 19 de julho de 1834, em Paris, foi pintor, escultor, fotógrafo e gravurista, desencarnando em 27 de setembro de 1917.

Reconhecido como um dos fundadores do estilo Impressionismo, Degas ficou conhecido por suas pinturas sobre o mundo do Ballet, e por seus trabalhos feito a giz pastel, que hoje podem ser apreciados no Museu de Orsay, cidade de Paris onde Degas nasceu.

O seu trabalho mais importante e polêmico foi a escultura forjada em bronze da "Pequena bailarina de 14 anos", pois foi uma obra que afrontou a sociedade puritana da época, obra que mostrava a miséria em que viviam a maioria dos parisienses, em que jovens promissores abandonavam seus sonhos e dignidade para pode sobreviver. A menina que foi modelo para Degas, estudou Ballet até os seus 16 anos, mas teve de abandonar tudo e entrar para a prostituição.

Na Wikipedia portuguesa, há um texto bastante abrangente sobre Edgar Degas. Abaixo mais um Portrait de Sacha Guitry, tendo o multi artista em ação, numa filmagem rara extraída do filme do mesmo diretor, Ceux de chez nous. Acompanhe: 


27 de abr. de 2016

Testando Material de Desenho, parte 09


Na última postagem e também último "testando material de desenho e pintura", eu prometi que traria os testes que fiz com um lápis de cor multicolorido da Koh-I-Noor, o Aristochrom, depois da minha decepção com o Misturinha da Faber Castell.

Ainda darei uma outra chance para o Misturinha, pois deve ser questão de jeito com a coisa, a de se conseguir o efeito que se pensa que terá com um lápis de cor que tem três cores na mesma mina. Por ora trarei três desenhos que fiz como teste com o lápis tricolor da Koh-I-Noor.

Pela foto ao lado, embora meio desfocada ( o macro da câmera do celular não é muito eficiente ;/ ), dá para notar que a mina tem as cores bem distribuídas e intensas, diferente do Misturinha da Faber... se bem que é até injusto querer que o Misturinha seja como o Aristochrom... a caixa com 12 cores do Misturinha está por volta de R$ 15, e o Aristochrom, vendido avulso, custa por volta de R$ 6, somente um... acho que é a questão do custo mesmo, pelo lápis multicolorido da Faber não ser grandes coisas.

Esse lápis da Koh-I-Noor tem a ótima qualidade própria da marca. Aas três cores presentes na mina são as primárias: azul, amarelo e vermelho. A mina é macia, muito bem pigmentada e desliza que é uma beleza pelo papel, fazendo com que a pintura seja fácil, suave e rápida. Por isso que em poucos minutos fiz três rabiscos com ele, que verá a seguir.



Céus! Toda vez que olho esse segundo desenho vejo que o braço direito da Adhara está maior O.o

Well... esses dois rabiscos foram a minha tentativa de fazer um desenho por observação, tendo a minha vira-lata Adhara como modelo... e aquele braço ali, Deus-do-Céu! Então, como o teste é do material e não da minha aptidão, os rabiscos estão valendo. Mesmo sem precisar ampliar as imagens, é possível ver a performance do lápis Aristochrom. Conforme vai tracejando, as cores vão se alternando, dando um efeito bonito e interessante ao desenho, algumas vezes até se misturam, o que faz parecer que há mais de três cores na mina.

Como apenas tracejar não é suficiente para saber se o Aristochrom é melhor que o Misturinha, fiz um terceiro rabisco, em que pintei toda uma área com o lápis tricolor:

Então... pintei como fiz no teste anterior, utilizando o Misturinha da Faber Castell, apenas coloquei menos pressão na mina, mas dá para ver tranquilamente a enorme diferença entre uma marca e outra. Nesse teste com o Aristochrom da Koh-I-Noor, as cores ficaram distintas em uma parte e misturadas em outra, mesmo a mistura não "abafou" as cores originais. E esse efeito não se conseguiria com vários lápis de cores diferentes, pois não se repetiria o padrão do traçado, feito de uma só vez. Teve até um efeito interessante, lembrando a arco-íris, ali do lado direito do rabisco.

Porém, o Aristochrom está disponível em apenas uma combinação mesmo, das três cores primárias. Mas a Koh-I-Noor tem outra linha de lápis multicoloridos, a Magic, que é mais cara, as minas são mais grossas e tem uma cartela de 24 "cores" (combinações). Também são vendidos avulsos, daí se não quiser pagar R$ 400 na caixa com 24 lápis, poderá pagar R$ 16 na unidade. E também há o lápis de cor integral, da mesma linha Magic, em estojo-lata com 12 cores - só que indisponível em todas as lojas virtuais que pesquisei.

E já vi na internet um lápis de cor chamado RainboWand, com nada menos que as 7 cores do arco-íris! Uma beleza! Mas não é vendido no Brasil. Encontrei em um ou outro vendedor do Mercado Livre, mas o produto estava esgotado. Desse não sei a marca. Se alguém souber onde comprá-lo por aqui, manda o recado :D

Achismo Final:

Gostei do Aristochrom da Koh-I-Noor, pois cumpre o prometido ao oferecer um único lápis de cor com três cores unidas na mesma mina. O lápis tem ótima qualidade e proporciona efeitos de cores interessantes aos desenhos. Com mais paciência e destreza é possível fazer ilustrações inteiras apenas utilizando esse lápis... ideia anotada :)


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